Informação básica da planta
| 2 - OCORRÊNCIA |
| 3 - DESCRIÇÃO |
| 4 - IMPORTÂNCIA ECONÔMICA |
1 - NOMECLATURA
Nome científico: Syagrus coronata (Mart.) Becc.
Sinônimo: Cocos coronata Mart.; Cocos coronata var. todari Becc.; Cocos botryophora var. ensifolia Drude, Cocos quinquefaria Barb. Rodr.; Syagrus coronata var. todari (Becc.) Becc.; Syagrus treubiana (Becc.) Becc.
Família: Arecaceae
Nomes populares: ouricuri, licuri, coqueiro-cabeçudo.
2 - OCORRÊNCIA
Rregistrada ao sul de Pernambuco, em Alagoas e Sergipe, no leste da Bahia e norte de Minas Gerais. Comum na vegetação da caatinga, penetrando no cerrado e restinga ou nas áreas de transição entre floresta e caatinga, principalmente em regiões de serras e vales. Nativo do Nordeste do Brasil, ocorre naturalmente em solos de boa fertilidade, ainda que cascalhentos ou secos e sua propagação é feita através de sementes. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, as quais são facilmente disseminadas por algumas espécies de animais silvestres, como a arara-azul-de-lear ou domésticos como, os bovinos e caprinos. Meses de frutificação vão de outubro a dezembro e os meses de floração de maio a agosto.
3 - DESCRIÇÃO
Palmeiras isoladas. Estipes simples alcançando 5-10 m de altura, recoberto pela base das bainhas das folhas mais velhas, arranjadas numa seqüência de espiral, que caem após um certo período de tempo, deixando cicatrizes que formam um desenho muito atrativo. Folhas pinadas de pecíolo longo; bainhas e pecíolos apresentando fibras achatadas e rígidas nas margens; raques com cerca de 3 m de comprimento; pinas lineares, rígidas. Inflorescências interfoliolares, ramificadas, cerca de 40 cm. Flores unissexuais, amarelas não vistosas. Frutos ovóides, amarelo-esverdeados com tomento marrom, medindo até 3 cm.
4 - IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
O estipe é usado em construções rústicas e suas folhas são usadas para cobertura de casebres e confecção de artefatos como chapéus, esteiras e abanos. Por raspagem as folhas fornecem a “cera de licuri”. Os frutos e as sementes são comestíveis e formam a base alimentar de muitas aves silvestres da região como a arara-azul-de-lear e a ararinha-azul. As sementes fornecem ainda óleo comestível de boa qualidade. Palmeira com potencial para uso no paisagismo, principalmente para as cidades das áreas secas do Nordeste.
